quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Artista André Duarte estreia exposição “Asas da Imaginação”, no Garten
ARTES VISUAIS EXPOSIÇÕES EM JOINVILLE



Chapas de metal, molas, engrenagens, pinos, parafusos e rolamentos, cuidadosamente escolhidos, unem-se para fazer parte de novas construções transformando à vida de maneira espirituosa e convincente em uma nova personalidade. Com a proposta de redefinir a matéria e usar suas propriedades na quebra dos significados, André Duarte apresenta a mostra “Asas da Imaginação”, no Garten Shopping. Ao todo são 16 esculturas contemporâneas feitas em metal que ficam em exposição até o dia 8 de abril. De acordo com o artista, a arte reflete um instante, um momento da vida de quem a realiza. “Trabalhando com o que se julga inútil, descubro em ferros-velhos e oficinas mecânicas, uma nova fase para engrenagens e outras peças que um dia giraram sem parar. Contudo, seu novo uso e movimento se restringem apenas ao imaginário do observador atento. Elas adquirem nova função.”


Sobre o artista
André Duarte nasceu no Rio de Janeiro, mas se considera joinvilense de coração. Inquieto, fascinado por ferramentas, trabalhos manuais e coisas antigas, durante uma viagem, em 2004, encantou-se por uma peça de decoração feita de metal e cogitou se seria capaz de produzir algo parecido, porém logo se deu conta que poderia produzir muito mais.  Desde então, aperfeiçoa seu talento desenvolvendo esculturas, cria e recria peças em metal e solda a partir do nada, nada além de sua imaginação.

Agende-se
O que: Exposição Asas da Imaginação do artista Andre Duarte
Quando: de 1º de março a 8 de abril
Onde: Espaço Garten Mais, no Garten Shopping
Quanto: Gratuita



segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

ENTREVISTA COM A  ARTISTA GLEICI KANNENBERG

ARTES VISUAIS EXPOSIÇÕES EM JOINVILLE




Artes Visuais Exposições em Joinville




Bom dia amigos das ARTES!
Com grande alegria que compartilhamos com vocês uma entrevista muito especial com ela que ocupa lugar de destaque na Cerâmica Catarinense: Gleici Kannenberg. 
Conversamos com a artista na Casa da Cultura Fausto da Rocha, na mesma sala onde ela iniciou seus estudos na cerâmica já há quase 20 anos, e como na vida a ARTE sempre se mostra primeiro, a artista que já foi destaque logo no seus primeiros trabalhos como ceramista, hoje é professora na sala onde teve seus primeiros contatos com sua grande paixão- a cerâmica!

Quando você começou a se interessar por arte e qual foi a reação familiar? 
Minha mãe sempre foi adepta a arte, eu fiz dos oito aos doze anos aulas de  piano, dos doze aos dezesseis anos eu fui da primeira turma de ballet aqui da Casa da Cultura, quando iniciou o ballet aqui, eu adorava dançar, estava no ensino médio. A reação da minha família quando eu quis ingressar nas artes foi ótima, minha avó pintava, minha mãe também. Então digamos que já nasci em uma família de artistas.

Como e onde começou a sua relação com a cerâmica? Começou por acaso, como eu e minha mãe já pintávamos em um ateliê, eu conversei com ela e disse que queria algo mais e disse que queria algo na Casa da Cultura, isso eu e minha irmã na época, disse que queria muito um curso de desenho ,porque no ateliê que eu praticava, a senhora não ensinava desenho, lá era mais esboço. Quando cheguei aqui na casa da cultura, junto de minha irmã, não tinha mais vagas para o curso de pintura, quem estava fazendo as matrículas era a professora Sigrid Neermann que disse :" olha eu tenho duas vagas aqui pra cerâmica" eu olhei pra minha irmã e disse " ai não sei se vou gostar, só de pensar em sujar a mão, enfiar a mão no barro, minhas unhas vão ficar sujas" aí minha irmã disse "quer saber vamos entrar se a gente não gostar a gente sai do curso". Tanto é que quando iniciei foi nesta sala aqui que estamos conversando, viemos no primeiro dia, a professora explanou sobre o que era a cerâmica, explicou a história, então ela pegou um copo de argila e colocou na frente dela e enfiou as mãos no barro, eu justamente na frente dela fiz uma cara de nojo daquele barro, e ela que era uma professora muito querida mas também severa já me disse na mesma hora" quem não gosta de sujar as mãos na cerâmica, acho que não vai dar muito certo aqui". Mas após as primeiras aulas eu fui mexendo com a cerâmica, fui conhecendo o material, quando eu comecei a perceber que tudo aquilo que eu tinha de ideias na cabeça eu poderia colocar em 3d,  nunca mais saí da aula dela. Foi paixão ao primeiro toque na cerâmica. Me formei ceramista em 1998 e dali fiquei no ateliê desde então. A professora Sigrid Neermann sempre me incentivou muito, na época os alunos podiam expor na galeria todo final de ano, eu lembro que no ano que comecei aqui na casa da Cultura, a coordenadoria na época instituiu um prêmio de artista revelação, que era o destaque da exposição e a votação era feita pelo público, nesse ano eu ganhei o prêmio de artista revelação, com a melhor peça da exposição, e a partir dali eu  percebi que tinha potencial. Na época a grande ceramista Marli Swarowsky vinha vender barro na época que ela trazia de fora do Brasil, ela admirava meus trabalhos e sempre olhava pra mim e dizia "Você tem que ir se associar na AAPLAJ" sempre dizia que era pra eu ir e eu pensava mas quem sou eu? Nunca expus na vida, não me sentia uma artista, mas ela insistia e me encorajou a ir, A Marli estava assumindo a presidência da AAPLAJ que na época completava 20 anos de associação, eu me associei na AAPLAJ, e teve uma exposição comemorativa aos 20 anos, tinha a parte de quem era veterano e a parte dos iniciantes e para participar tinham que levar 3 peças pra eles selecionarem qual estaria na exposição, eu sei que eu levei duas peças lá e de tão nervosa que eu estava que eu cheguei a quebrar uma peça, eu tremia por saber que seria avaliada, nunca tinha levado nenhuma peça para lugar algum, e ali estava eu na Associação dos Artistas Plásticos de Joinville sendo avaliada, então claro a peça selecionada não foi a quebrada foi a outra, e dentro destes inciantes iriam ser escolhidos cinco, um destes seria escolhido como o artista destaque da AAPLAJ, eu fui escolhida e o prêmio era uma exposição individual, que eu fiz em 2004. Ou seja em 2003 em entrei na AAPLAJ e em 2004 eu fiz minha primeira individual.

Artes Visuais Exposições em Joinville

2° Salão Nacional de Cerâmica
Obra As Irmãs Cajazeiras/2008




Qual é a sua formação artística? Minha formação acadêmica é Administração de Empresas e fiz pós em Metodologia do Ensino da Arte.

Qual das técnicas da cerâmica você prefere? Eu gosto de todas, eu amo esmaltar, gosto de modelar, e adoro queimar, cerâmica para mim é um corpo só. 

Artes Visuais Exposições em Joinville

Enigma


Que artista influenciou seu pensamento? Tenho vários, mas daqui de Joinville não tem como não citar a Marli Swarowsky, e quem me inspirou também foi a minha professora Sigrid Neermann que sempre incentivou meu trabalho, e depois fora de Joinville tem a Norma Grimberg em São Paulo no lado contemporâneo, em Curitiba Alice Iamamura para o lado da queima, são vários artistas um para cada momento, para cada técnica da cerâmica.


Onde você encontra inspiração para o seu trabalho? Na vida, pelo lado emocional, pelo lado crítico do meu trabalho, busco inspiração no dia a dia. Eu sempre digo aos meus alunos que a cerâmica ensina o desapego, ensina a paciência e a aceitação.

Gleici Kannenberg

Exposição Entre e Fique a Vontade


Como você descreve o seu trabalho? Meu trabalho é lúdico, faço diversos tipos de trabalhos, porém meu carro chefe são as bonecas, tanto que sou conhecida como a Gleici das bonecas. Aproveito para convidar quem está acompanhando esta entrevista para conhecer meus trabalhos em meu ateliê.

Como é seu processo criativo? Eu sempre faço uma pesquisa, sempre pesquiso o tema do trabalho e em cima disso eu vou criar já diretamente na cerâmica, eu nunca desenho em um papel, nunca faço um esboço de alguma obra no papel, já coloco a mão na massa. Meu processo é intuitivo. 

Artes Visuais Exposições em Joinville

Exposição Entre e Fique a Vontade


Em que momento se sentiu reconhecida como artista? Na primeira vez que eu expus lá na AAPLAJ, aquele momento eu pensei poxa eu tenho talento pra alguma coisa, é por aí que eu vou, é na cerâmica que eu vou seguir!

É possível viver só de arte no Brasil? Não,  infelizmente não, principalmente a arte cerâmica , você tem que dividir o lado artístico e o lado vendável.

Artes Visuais Exposições em Joinville

3° Salão Nacional de Cerâmica
Obra Casamento Caipira


Como você vê o futuro das artes? Agora estou começando a ficar animada, porque eu sempre estou pesquisando aqui pela internet, em grupos de ceramistas que eu participo, como tem acontecido eventos voltados exclusivamente só para a cerâmica, feiras e congressos. Houve em Joinville também, agora estamos começando a promover feiras de cerâmica, então a gente está começado a colocar a cerâmica no cartaz.  O curso de cerâmica da casa da Cultura é um dos melhores, sempre elogiado em diversos congressos que participei, em 2016 teve o CONTAF Congresso Nacional de Técnicas para as Artes do Fogo  aqui em Joinville, cada ano acontece em uma cidade, em 2018 será em Curitiba, teve uma oficina aqui na Casa da Cultura, quando você fala em Casa da Cultura falam super bem do espaço que a casa oferece para o curso de cerâmica, elogiam muito o curso. Por esse motivo que a gente está conseguindo colocar a cerâmica no seu devido lugar, porque o que me deixa muito triste é o quanto está difícil você ver cerâmica em salões de arte contemporânea, a não ser que seja um salão especifico de cerâmica, não é que não tenha, mas é difícil você ver cerâmica em grandes salões, porque na minha opinião os curadores além de não entender a cerâmica, eles não valorizam a cerâmica. O curador não entende o processo da cerâmica, ele não sabe que a cerâmica também tem muita pesquisa, pra eles cerâmica é uma arte menor, não desvalorizando nenhuma das artes mas o curador não dá o devido valor a arte cerâmica, a arte que criou a civilização do primitivo até hoje ela faz parte. Na cerâmica tecnológica se fazem facas, materiais para a NASA, olha os pisos maravilhosos que temos hoje, mas tudo isso porque tem muita pesquisa, a cerâmica não é só um barrinho ali pra amassar e fazer potinhos.  

Gleici Kannenberg

Bonecas


O que você estuda? Como você se atualiza? Eu pesquiso muito na internet, livros também, mas a maior parte dos meus estudos faço na internet.


Como você aproveita o seu tempo livre? Quando eu não estou aqui na Casa da Cultura, estou em casa sempre esmaltando ou pesquisando ou então estou mexendo na cerâmica, sempre estou em função, sempre pensando em algo, até mesmo aqui para a Casa da Cultura em ideias para exposições e eventos voltados para a arte cerâmica, a Juli Rossi a Heloísa Steffen e eu estamos trabalhando bastante nosso lado artístico, sempre compartilhando ideias de misturar materiais, a gente tem um grupo no whats onde cada uma coloca ali suas ideias, trazendo imagens para futuros trabalhos, ou seja eu estou sempre em processo criativo, até mesmo no meu tempo livre.

Artes Visuais Exposições em Joinville

Pretexto 2006
Obra Do Barro Vieste e do Barro Voltarás


Qual foi a sua exposição mais importante?  Foi a primeira individual na AAPLAJ em 2004, ali eu vi que tinha potencial que eu sabia fazer, e outra foi o Salão Nacional da Cerâmica em Curitiba em 2008 e 2010.

Onde as pessoas podem adquirir suas obras? Eu tenho meu ateliê, podem adquirir diretamente comigo no endereço Rua Silva jardim, 13 no Bairro Glória.

Artes Visuais Exposições em Joinville

A arte que trabalha com os quatro elementos da natureza.


Participa de alguma Associação Artística? Sim, da AAPLAJ (Associação dos Artistas Plásticos de Joinville)  e NAF (Núcleo Arte do Fogo).

Conta pra nós um pouco da sua rotina no ateliê? Segunda, terça, quarta e sexta feira estou na Casa da Cultura, agora na quinta feira eu tenho todo o dia para estar no meu ateliê, eu desço e já estou no meu espaço preferido criando, esmaltando ou queimando, sempre trabalhando. As queimas geralmente eu faço nos finais de semana, que eu estou com mais tempo livre, pois a primeira queima demora em média 8 horas. A cerâmica é um processo bastante elaborado.

Quem são as mulheres que você admira, suas principais referências? E onde você busca essas referências? Eu admiro minha amiga Heloísa Steffen como grande mulher que é uma verdadeira guerreira e ótima ceramista, a Solange Simas que é a nossa coordenadora aqui da Casa da Cultura que também é ceramista, a minha professora Sigrid Neermann que ensinou tudo o que eu sei toda a base e conceito da cerâmica aprendi com ela, e claro a minha mãe Glaci.

Artes Visuais Exposições em Joinville

Gleici kannenberg e uma de suas obras.


Na arte, o que é mais importante para criar uma grande obra - a técnica ou o amor? Amor aliado a técnica, porque sem amor não vai dar certo, se você não gostar do que você faz não adianta ter a melhor técnica.

Alguns artistas curtem ouvir músicas durante o processo criativo, com você funciona da mesma forma? E na sua playlist o que não pode faltar? Eu gosto de silêncio, agora se eu estou esmaltando eu até posso ligar a TV, mas quando eu estou criando eu prefiro o silêncio. 

Gleici Kannenberg

Artes Visuais Exposições em Joinville

Tudo Farinha do Mesmo Saco
Nesta série da artista Gleici Kannerberg podemos ver bonecos de cerâmica dentro de um saco, onde a artista deixa claro sua crítica em relação ao cenário politico atual de nosso país.


Qual será a sua próxima exposição? A próxima é em comemoração aos 50 anos da Escola de Artes Fritz Alt, será uma coletiva com os professores da Casa. O nome da minha série na coletiva é "Tudo farinha do mesmo saco". 

Como você definiria a palavra talento? Talento é nato ele vem com você.

Como funciona a sua cabeça, no momento de começar uma obra? Existe uma sequência racional ou seu processo é totalmente intuitivo? 
Meu processo criativo sempre foi totalmente intuitivo.

Artes Visuais Exposições em Joinville

Com esta obra a artista ganhou o prêmio de aluna destaque da Casa da Cultura em 2001.


O que te inspira no dia a dia? Acordar de manhã e estar viva e poder agradecer a Deus por estar dando tudo certo!

O que falta atualmente para incentivar mais o gosto dos jovens pelas artes? Sair um pouco da internet, sair um pouco desse lado tecnológico, e esta faltando um pouquinho mais de Educação pela Cultura, não só a escolar, mas a que vem de casa do pai e da mãe incentivar o gosto pelas artes.



Detalhes do ateliê da artista


Que mensagem você deixaria para os jovens que sonham em ingressar nas artes? Parem de ser imediatistas, parem de querer tudo para ontem, ninguém mais fica muito tempo fazendo alguma coisa. Apesar que hoje o mundo está muito imediatista, com a internet hoje as coisas são mais rápidas, isso acaba deixando o jovem sem interesse. O jovem que sonha ingressar nas artes precisa ter foco, estudar e ter paciência. É preciso ter muita dedicação.



Detalhes do ateliê da artista


O que não foi perguntado e que você gostaria de dizer? Gostaria de destacar que no dia 25 de março vai fazer um ano que abri meu Ateliê Gleici Kannenberg, onde estão todos convidados a conhecer, a nos fazer uma visita! E também é muito bom ressaltar  a importância do curso de cerâmica aqui em Joinville, pois antes de existir a Casa da Cultura já tinha um curso de cerâmica e porcelana aqui em Joinville, quando a casa foi feita trouxeram para cá essa turma toda. Essa foto que está aqui na parede é muito especial, ela é de 1982, aqui na foto estão seu Mário Avancini, ele era o forneiro aqui na época e também deu aula de cerâmica e de modelagem, esta outra pessoa que está na foto existiu aqui na casa o ENAC Encontro Nacional da Cerâmica, no evento tinha palestras, oficinas e esta senhora aqui se chama Maria do Barro, hoje já falecida, mas de grande importância para a cerâmica, ela teve um projeto lá no nordeste para ajudar as pessoas lá no nordeste que trabalhavam com cerâmica também, então trouxeram esta senhora para o ENAC e aqui na foto ela e o seu Mário Avancini estão fazendo o forno a lenha que na época podia ser feito, junto dessa outra moça que não descobrimos quem é, mas provavelmente era aluna da casa. A cerâmica sempre foi muito valorizada em Joinville.

Artes Visuais Exposições em Joinville

Obra de Gleici Kannenberg



Deixe uma mensagem final ao nosso blog. Eu gostei muito, eu muito feliz de estar aqui falando com vocês, faço votos realmente que esse blog seja um sucesso sempre e o que vocês precisarem eu estou sempre a disposição.


  


Exposições:

Coletiva de Professores “50 anos da Escola de Artes Fritz Alt” -  Casa da Cultura
                     “Fausto Rocha Jr.” - Joinville SC. - 2018

                    Exposição “Entre e fique à vontade” - Galeiria Municipal Victor Kursancew – 2017

                    Exposição “ Revoadas de Outono, conversas no jardim: Expressões do barro no quintal  
                    do MAJ – Museu de Artes de Joinville – Joinville SC. - 2017

                    Exposição “Memórias” - CONTAF 2016 - Galeria Municipal Victor Kursancew – 2016

                    Exposição “A Casa que Habita em Nós” - NAF – AAPLAJ – Joinville SC. - 2014

                     Exposição “Cerâmica no Céu” - Bando de Barro – Porto Alegre RS - 2014

                     Exposição “Artista e Educador” - Galeria Municipal Victor Kursancew – 2013

                     Exposição “RG” – Grupo Bando de barro – Porto Alegre RS -  2012 
         
                     Exposição “Memórias” - Professores EAFA - Garten Shopping – 2012

                     “Casamento Caipira” - Cat. Popular - 3º Salão Nacional de Cerâmica – Curitiba
                PR  - 2010

                     Exposição “Do conceito e da Afeição” - Coletiva AAPLAJ – SIMDEC -2009/2010

                     Pretexto – SESC – Galeria Victor Kursansew - Jlle -2006, 2007, 2009

                    “ As Irmãs Cajazeiras” -  Cat. Popular - 2º Salão Nacional de Cerâmica – Curitiba

               PR. - 2008






Gleici Kannenberg

Pretexto 2009
Obra Para Bom Entendedor Meia Palavra Basta



                     Coletiva AAPLAJ-“AAPLAJ  23 – Em Processo”- Galeria AAPLAJ- 2006
                     Exposição e  Lançamento livro “Cordames e Cordoalhas” - AJOTE/AAPLAJ - 2006
                     Coletiva dos Artistas da  AAPLAJ –Galpão da AAPLAJ- 2005
                     Coletiva de Alunos da Casa da Cultura Fausto Rocha Jr.- “O Olhar da
                     Memória sob o Objeto do Cotidiano” - Cerâmica - 2005
                    Coletiva AAPLAJ – Café beneficente do Instituto AMAR-2005
                    Café Atico- Coletiva AAPLAJ - 2005
                    Coletiva AAPLAJ- Espaço Leonardo da Vinci - Piazza Itália-2005
                    Coletiva de Alunos da Escola de Artes Fritz Alt- Casa da Cultura-
                     Local: Livraria Midas- Exposição de Casinhas – Cerâmica - 2005
                    Arte e Sabor- Local: L´antipasti- Individual- 2005
                    Döhler Club - Coletiva de 21 Artistas da AAPLAJ-2005
                    CCBEU- Centro Cultural Brasil- Estados Unidos – Individual -2005
                    Câmara de Vereadores de Joinville - Coletiva- 2005
                    Coletiva de Artistas da AAPLAJ - Galpão da AAPLAJ-2004
                    Exposição individual ”ENIGMA”- AAPLAJ (Artista Lançamento)-2004
                    Informação/Desinformação – Casa da Cultura- Coletiva/Alunos 2004                                
                    Sala Leonardo da Vinci – Piazza Itália –Coletiva AAPLAJ-2004                                   
                    Espaço das Artes – SEINFRA- Coletiva AAPLAJ – 2003


Detalhes do ateliê da artista



Participou de diversas exposições coletivas de alunos do curso de cerâmica da Escola de Artes Fritz Alt entre 1994 a 2007.


Oficinas: 
                Engobe -Sylvia Goyanna –Simpósio de Cerâmica-Curitiba- 1995
                Alta Temperatura- Marli Swarowsky –Casa da Cultura-Jlle- 2001
                Rakú – Alice Yamamura –Simpósio de Cerâmica- Curitiba-2002
                Alta Temperatura – Robert e Beverly Pillers – EUA –Casa da Cultura –Jlle- 2003
                Um Exercício de Arte – Sara Carone –Simpósio de Cerâmica- Curitiba- 2004
                A Fotografia Artística – Fabiana Wielewicki – SESC-Jlle, AAPLAJ- 2005
                Experimentação em Arte – Fernando Lindote –SESC-Jlle, AAPLAJ- 2005
                Chulacanas – Máyy Koffler – 1º Salão e Congresso Nacional de Cerâmica –
                Curitiba Pr. - 2006
                Raku Colorido – Clara Coelho – 2º Salão e Congresso Nacional de Cerâmica -
                Curitiba Pr. - 2008
                Terra Sigilata e Queima Horse Hair – Rosano Soubihe Vieira – 2º Salão e Congresso
                Nacional de Cerâmica – Curitiba Pr. - 2008
                Cerâmica da Construção à instalação – Mary Lane Amaral – 3º Salão e Congresso
                Nacional de Cerâmica – Curitiba Pr. - 2010
                Impressão – Transferências da imagem para a cerâmica–Silvia Tagusagawa e Cristina Aun
                - 3º Salão e Congresso Nacional de Cerâmica – Curitiba Pr. - 2010
                Oficina “Artes Visuiais na Contemporâneidade” - Casa da Cultura “Fausto Rocha Jr.”
                Joinville SC – 2013
                Curso de Modificação de Esmaltes Comerciais – Luiza Christ – Florianópolis/2015                                                 
                Mocha Diffusiun – Roger Bally – CONTAF 2016 – Casa da Cultura “Fausto Rocha Jr” 
                - Joinville SC. - 2016
                Produção de Engobes – Aionara Pries – FIK 2018 – UDESC – Florinópolis SC – 2018
                Residência Artística e Oficina de Cerâmica – Rosana Bortolin, Viviane Diehl e
                kassia Borges – FIK 2018 – UDESC – Florianópolis SC - 2018



Gleici Kannenberg, Luciano Santos Itaqui e Flaviano Ribeiro

             

Prêmio Estimulo – Casa da Cultura – 2000 – Bolsa de Estudos para o ano de 2001
Prêmio Artista Lançamento AAPLAJ (Associação de Artistas Plásticos de Joinville) - 2003
Professora de Cerâmica da Casa da Cultura Fausto Rocha Jr. - Joinville – desde 2008
Associada a AAPLAJ –2003
1ª secretária em duas gestões – AAPLAJ - 2005/2006 e 2007/2008
Presidente da  Associação de Artistas Plásticos de Joinvinlle - AAPLAJ – gestão 2009/2010
Prêmio Destaque Mulher como Artista Plástica – 2010 ( Fabíola Bernardes)


O blog ARTES VISUAIS EXPOSIÇÕES EM JOINVILLE  agradece a artista Gleici Kannenberg por ceder esta entrevista ao blog, verdadeiramente uma HONRA!  Tivemos uma tarde agradável de boa conversa com uma pessoa tão encantadora, com certeza Gleici é inspiração para muitos artistas e merece todo o prestigio de ser uma das artistas Joinvilenses mais lembradas quando o assunto é a arte cerâmica. O espaço aqui no blog estará sempre disponível para você divulgar suas exposições e também feiras do seu ateliê. Sucesso grande Dama!






terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

ABSTRATA de FÁBIO SALUN
ARTISTA PLÁSTICO, FOTÓGRAFO E PESQUISADOR

ARTES VISUAIS EXPOSIÇÕES EM JOINVILLE


Artes Visuais Exposições em Joinville

Artes Visuais Exposições em Joinville


Bom dia seguidores das ARTES Joinvilenses!
Com alegria divulgamos o trabalho do Artista plástico, fotógrafo e pesquisador Fábio Salun. O fotógrafo está com a exposição ABSTRATA no Shopping Garten em frente ao Restaurante Madero até o dia 28 de fevereiro, ainda tem tempo para você apreciar o trabalho deste talentoso artista. A coordenação da exposição é de Marc Engler. Confira abaixo a entrevista com este dedicado estudioso das artes que está se destacando na cena nacional.


Artista plástico, fotógrafo, pesquisador e professor. Em 2002 começa a desenvolver uma pesquisa autoral em fotografia e a participar das primeiras exposições de arte, em 2004 inicia graduação em Artes Visuais pela UNIVILLE (Joinville) onde também atuou como bolsista de extensão e realizou seu primeiro trabalho de iniciação científica sob a orientação da Profª Nadja de Carvalho Lamas. Em 2009 fez alguns cursos sobre fotografia no MAM (Museu de Arte Moderna de São Paulo). Em 2012 conclui uma especialização em História da Arte e atualmente é mestrando em teoria da arte pela UDESC sob a orientação da Profª Rosangela Cherem. Ao longo desse tempo recebeu alguns prêmios entre eles o Prêmio Elisabete Anderle de Artes Visuais 2014, tem participado de exposições individuais e coletivas e de seminários de pesquisa por todo o país.

Quem é Fábio Salun?
Natural de São Paulo e reside em Joinville desde 2000. Casado, pai de um filho lindo, e ama produzir e estudar artes visuais.

Quando você começou a se interessar por arte e qual foi à reação familiar? 
Foi a partir de 2001 ou 2002, não tive nenhum empecilho ou resistência familiar (minha mãe pintava).

Artes Visuais Exposições em Joinville

Artes Visuais Exposições em Joinville


Qual foi a sua formação artística? 
Até agora sou formado em Artes Visuais, Especialista em História da Arte e Mestre em teoria e historia da Arte.

Que artista influenciou seu pensamento? 
Assim, acho que influenciar nenhum. O que posso é talvez citar alguns artistas que permearam um pensamento como o meu, ai podemos falar de Cezanne, Picasso, Braque, Mondrian e toda a linha construtiva da arte moderna. Alguns artistas contemporâneos posso citar Arnaldo Antunes, Kosuth, Sugimoto, Maruyama entre tantos outros.

Artes Visuais exposições em Joinville


Como você descreve o seu trabalho?
Uma pesquisa plástica do campo da fotografia de arte

Em que momento se sentiu reconhecido como artista?
Olha, acho que reconhecimento não é uma coisa tão determinista do tipo “a partir dali me senti reconhecido”, acho que tem pequenas coisas que são boas e que nos motivam a fazer arte, como, por exemplo, alguns retornos por determinados trabalhos ou exposições.

É possível viver só de arte no Brasil?
Olha acho que depende, se você quiser ganhar milhões, vender obras por valores absurdos acho que não. Contudo hoje temos diferentes maneiras de atuação: a partir de projetos, leis de incentivo, ateliês coletivos, coletivos de artistas, feiras entre outros que possibilitam ao artista ter um ganho com seus trabalhos ou ideias. Ficar milionário provavelmente não vai, mas se buscar se organizar com o que entra talvez seja possível.  Acho que estabilidade financeira não tem haver com  ganhar muito, mas como administrar aquilo que tem.


Artes Visuais Exposições em Joinville


O que você estuda? Como você se atualiza?
Artes Visuais, processos artísticos, historia e teoria da arte, estruturalismo e pós-estruturalismo, fotografia, filosofia, história e gosto bastante também de filosofias orientais. Normalmente costumo acompanhar seminários de pesquisa, anais de congresso e eventos sobre a área.

Qual sua opinião sobre os salões de arte?
Não tenho nada contra. Penso que é um tipo de seleção que se interessa mais por uma boa ideia do que pelo conhecimento da trajetória do artista e de sua produção poética, contudo não entendo isso como negativo, acho que sobre esta questão é o artista que tem que perceber quais são os espaços que cabem sua obra.  

Como você aproveita o seu tempo livre?
Fotografando, família e viajar.

Qual foi a sua exposição mais importante?
Todas, inclusive as que ainda não saíram do papel ou da ideia. No meu modo de ver tudo isso faz parte de uma coisa muito maior.


Artes Visuais Exposições em Joinville


Onde as pessoas podem adquirir suas obras?
Diretamente comigo e a partir do mês que vem estarei sendo representado pela Agora Gallery de NY.

Participa de alguma Associação Artística?
Sim, AAPLAJ.

Na arte, o que é mais importante para criar uma grande obra - a técnica ou o amor?
Quanto a uma grande obra não sei, mas para produzir arte creio que primeiro o amor, a técnica se adquire como consequência do amor e da dedicação.

Alguns artistas curtem ouvir músicas durante o processo criativo, com você funciona da mesma forma? E na sua playlist o que não pode faltar?
Apesar de ouvir musica vez ou outra enquanto produzo não é um fator determinante na minha produção.

Artesa Visuais Luciano Santos Itaqui



Como surgiu a ideia para a exposição Abstrata?
O amigo e artista Marc Engler tinha a disponibilidade do lugar e me convidou para levar algumas obras, ela é na verdade um recorte da exposição “fronteiras perdidas”.

E após Abstrata, Qual será a sua próxima exposição?
Ainda não sei.

Como você definiria a palavra talento?
Persistência, garra.


Artes Visuais Exposições em Joinville

Imagem: Flaviano Ribeiro


Como funciona a sua cabeça, no momento de começar uma obra? Existe uma sequência racional ou seu processo é totalmente intuitivo?
Ambos. Desconfio muito do artista que fala que tem um processo puramente intuitivo, na verdade acho que o próprio conceito de intuição esta muito banalizado, intuição é uma experiência mental e corporal e não apenas “uma nova ideia” como muita gente tem tratado. É uma característica de nosso cérebro transitar em vários planos de pensamento. Tem um livrinho bem simples e bem legal que fala desse assunto “A pesquisa em arte: Um paralelo entre arte e ciência” do Silvio Zamboni, e sobre a intuição “O tao da Física” e “O ponto de Mutação” do Capra.

O que te inspira no dia a dia?
Estar vivo, viver, e as belas imagens de nosso cotidiano.

Exposições em Joinville Luciano Santos Itaqui


Que mensagem você deixaria para o jovem que sonha em ingressar nas artes?
Olha cara, que estude muito e tenha persistência. Que tenha cuidado para não se deixe levar pelos vícios e mecanismos do sistema, que entenda o que é importante pra si, saiba olhar para seu próprio trabalho e processo e siga com fé.

Deixe uma mensagem final ao nosso blog.
Parabéns pela iniciativa, obrigado pela oportunidade e boa sorte!



Prêmios:
-Medalha Bruno Giorgi (3º Lugar) – 22o Salão De artes de Mococa – 2014
-Prêmio Elisabete Anderle de Artes Visuais 2014 – com o Projeto Redesenhando
Joinville: um olhar photo-abstrato a arquitetura da cidade.


Luciano Santos Itaqui

Imagem: Flaviano Ribeiro

Principais exposições individuais:
-Exposição Abstrações: Um reflexo plástico do comportamento humano frente ao
mundo, Museu de Arte de Joinville, 2009.
-Exposição Fronteiras Perdidas: Limites dissolvidos entre o abstrato e o figurativo,
Galeria Municipal de Balneário Camboriú, 2013; Museu de Arte de Blumenau,
2013/14; Museu de Arte de Joinville, 2014.
-Exposição: “Dobras e Dobramentos: um ensaio visual sobre a arquitetura de Joinville”,
AAPLAJ, 2016
-Exposição: “Virtuais: Uma reflexão sobre o tempo em um mundo de ideias e
conceitos”, Espaço Expositivo Juarez Machado, 2016.


Artes Visuais Exposições em Joinville

Imagem: Flaviano Ribeiro


Principais Exposições Coletivas:
-2ª Salão dos Novos de Blumenau, Fundação Cultural de Blumenau, 2004.
-36ª Coletiva de Artistas de Joinville, Museu de Arte de Joinville, 2006.
-9º Salão Helke Hering, Museu de Arte de Blumenau, 2010.
-Obra Publicada no catalogo do Prêmio Belvedere-Parati de Arte Contemporânea,
2013.

O blog Artes Visuais Exposições em Joinville deseja sucesso ao artista Fábio Salun, parabeniza pelas belas imagens e reitera que a exposição "ABSTRATA" estará no Shopping Garten até o dia 28 de fevereiro. Obrigado Fábio pela gentil participação aqui em nosso blog, este espaço estará sempre disponível para a divulgação de seus trabalhos!!!